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Projeto: Empresarial

Tipo: Institucional
Título: A trajetória do GLP
Empresa: Liquigás
 
Matéria

O processo de envasar gás tem início no século XVIII, mais precisamente em 1810, quando um inglês, residente em Londres, começa a vender cilindros de gás comprimido. Em 1870, lanternas para veículos são produzidos dentro do mesmo sistema na Europa.
Nessa época, os dois combustíveis mais utilizados eram a lenha e o carvão vegetal, principalmente no inverno, quando o fogão também funcionava como aquecedor residencial. Outro processo semelhante foi desenvolvido, em 1907, pelo alemão Herman Blau. Ele utilizava o gás resultante do craqueamento de óleo. O líquido obtido chegou a ser utilizado em iluminação e cozinha, mas apresentava muitos inconvenientes, como o mau cheiro e alto custo de transporte.
A primeira produção de GLP – Gás Liquefeito de Petróleo ocorre na refinaria da Riverside Oil Co. Quem tem a idéia de condensar os gases que se perdem no processo de refino da gasolina é A.N. Kerr, diretor da refinaria. Sob sua supervisão, um jovem engenheiro, Hermann Stukeman, conduz a primeira experiência, que resulta na produção de 200 galões de GLP. O fato é datado de 24 de dezembro de 1910.
No verão de 1911, J.F. Richardson, na Pensilvânia, inaugura a utilização industrial do GLP alimentando maçaricos para corte de aço. Um ano depois, em maio de 1912, na casa do cidadão John Garing, em Waterford, também na Pensilvânia, é realizada a primeira instalação doméstica de GLP.

Nossa história
A trajetória da Liquigás teve início na Itália, pouco antes da Segunda Guerra Mundial. Foi uma das pioneiras na exploração comercial do GLP para o uso doméstico. Após o sucesso na Europa, a Liquigás voltou suas operações para o mercado exterior.
O Brasil foi um dos primeiros países a adotar o GLP como combustível doméstico – pouco menos de uma década após sua grande penetração no mercado norte-americano. E quando o GLP chegou ao país, com uma população de mais de 36 milhões de habitantes, apresentava um mercado altamente promissor.
Apostando no desenvolvimento e no crescimento do Brasil, a Liquigás, na década de 50, aporta em solo brasileiro iniciando suas operações na cidade de Salvador, na Bahia. Na época, existiam duas empresas exploravam o mercado.
A idéia inicial da Liquigás era a criação de companhias regionais, com a participação de sócios brasileiros. Em 1954, em São Paulo, foi constituída a Liquigás do Brasil. Apesar de a empresa estar sediada em São Paulo, a Liquigás do Brasil começou a operar em Salvador, utilizando o GLP produzido na refinaria de Mataripe. Com boa perspectiva de mercado, a companhia formou uma equipe de vendedores e técnicos e montou uma nova distribuidora. Inicialmente foram trazidos 187.500 botijões vazios de 10 kg (na época) e o conhecimento do produto a ser comercializado em um mercado ainda desconfiado quanto à segurança em utilizar o produto.
O envase era feito na própria refinaria e os botijões eram transportados em barcaças até Salvador, para distribuição domiciliar. Foi o início de uma experiência piloto, já que as empresas instaladas no país comercializavam seus botijões a partir da venda inicial conjunta de fogão e botijão.
A Liquigás, partindo para a venda exclusiva do gás, rapidamente montou uma rede própria de concessionários e, no dia 6 de agosto de 1955, marcou sua entrada efetiva no mercado paulista.
Na época, foi lançada uma campanha para a divulgação e o anúncio de que estavam abertas inscrições para a nomeação de concessionários e centenas de comerciantes se candidataram. A procura foi tão grande que a Liquigás abriu o mercado no interior dos estados de São Paulo e Mato Grosso, evitando confronto direto com a concorrência, que se encontrava concentrada na capital. Esta foi a chave de um rápido sucesso. Liberados para comercializar qualquer marca de fogão, os concessionários incentivaram com fidelidade a revenda do gás da nova distribuidora.
Seguindo o esquema adotado em São Paulo, foram criadas as coligadas Liquigás do Paraná – Santa Catarina, Liquigás do Rio Grande do Sul e Liquigás de Minas Gerais – Espírito Santo. No início das atividades, os botijões para o Paraná e Rio Grande do Sul eram transportados por via marítima partindo de Santos. Em Minas Gerais o GLP era recebido da REDUC (Refinaria Duque de Caxias), por via rodoviária.
No final dos anos 60, além da utilização de métodos promocionais avançados para a época, a Liquigás foi pioneira ao trazer para o Brasil os Carrosséis Eletrônicos Mássicos, um sistema de engarrafamento de GLP para botijões de 13 quilos, que modernizou o processo de engarrafamento nos centros operativos.
Esses equipamentos são gerenciados por computadores, desde o início do processo até a aprovação final do produto, o que confere maior precisão no engarrafamento e traz mais segurança tanto para o consumidor quanto para a equipe de profissionais da empresa, pois diminui a possibilidade de acidentes de trabalho.
Oferecer vasilhames com o peso certo também sempre foi preocupação da empresa. (veja mais detalhes sobre este sistema em matéria na página 13) Na década de 70, a crise mundial do petróleo afetou os investimentos e gerou modificações estruturais nas companhias. A Liquigás adquiriu a Heliogás do grupo Motecatini. Já em 1981, a Agip Petroli – multinacional italiana pertencente ao Grupo ENI (Ente Nazionale Idrocarburi) comprou a Liquigás do Brasil, transformando-a em AgipLiquigás. A expansão da companhia continuou, e no final dos anos 90, a empresa assumiu o controle efetivo de duas marcas: Novogás e Tropigás. Também ingressou no segmento de distribuição de combustíveis adquirindo a rede de postos combustíveis São Paulo, aumentando sua participação neste mercado com a aquisição de parte da rede de postos Shell Brasil em 2000 e da rede Ipê Distribuidora de Petróleo em 2001. Além disso, atuou na produção e distribuição de lubrificantes automotivos e industriais e a fabricar registros de gás para uso doméstico.


Novos tempos
Desde agosto de 2004, quando houve a oficialização da compra por parte da Petrobras Distribuidora S.A – BR, subsidiária integral da empresa Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, iniciou-se uma nova era para a organização.
Como Liquigás Distribuidora S.A. e contando com mais de 4,5 mil funcionários, a empresa não parou de crescer e construiu a maior rede de comercialização e distribuição de GLP do Brasil.
Atualmente são 25 unidades industriais de engarrafamento, 24 depósitos de armazenamento, 5 escritórios comerciais e a Sede, totalizando uma área de aproximadamente 970 mil m2 e mais de 21 milhões de botijões de 13 kg (P13) com a marca da Liquigás. Mensalmente é entregue nos revendedores e lares brasileiros um número superior a 7,5 milhões de botijões, com venda média mensal de 117,3 mil toneladas de GLP (granel mais envasado).
No mercado de envasado a Liguigás conta com uma ampla rede com mais de 4 mil revendedores, que permitem à empresa atender mensalmente 35 milhões de consumidores nos pontos mais distantes do Brasil, empregando o mesmo nível de qualidade e segurança.
No mercado granel, a Liquigás atende mais de 30 mil clientes em todo o país em diversos segmentos de mercado: indústrias de grande, médio e pequeno portes, hotéis/motéis, restaurantes, panificadoras, aviários, condomínios verticais e horizontais, comércio em geral. Uma das características deste mercado é a comercialização direta ao consumidor final, sendo inclusive feitas todas as instalações, em comodato, para armazenagem e consumo do GLP.
Toda essa estrutura, aliada à importância dada à tecnologia, à segurança e principalmente ao consumidor, levou a Liquigás a obter 21,83% de participação no mercado de GLP em 2005, segundo o Sindigás. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os produtos são comercializados com a marca Liquigás e nas regiões Norte e Nordeste com as marcas Tropigás e Novogás.
Este crescimento pode ser explicado pela atual gestão da Liquigás que, seguindo a trajetória de pioneirismo, ousadia e determinação que perpetuou nestes 53 anos de sua história, busca a consolidação da marca e a liderança do mercado.

Ficha Técnica:

Edição: Jul/Ago/Set 2006
Ano: 1

   
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