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Projeto: Editorial

Tipo: Livro
Título: Globo, o outro lado dos 40 anos. Da astúcia inicial ao padrão de qualidade e a liderança da audiência
Autor: Valério Brittos e César Bolaño (org.)
 
Release

Globo e você: tudo a ver.
Não tem pra ninguém, a Globo 90 é nota 100.


Os slogans acima estão em desuso há algum tempo, mas continuam presentes na memória de milhões de telespectadores brasileiros. Ao longo dos últimos 40 anos estas e outras frases estiveram presentes diariamente nas salas das casas por todo o Brasil.

Referência televisiva, a Rede Globo tornou-se, nessas últimas quatro décadas, tão importante, que sua trajetória se confunde com a da televisão brasileira. Muitas transmissões históricas de eventos esportivos ou políticos e a maioria das novelas de maior sucesso no país foram exibidos pelo canal. É impossível imaginar uma pessoa que já tenha assistido televisão e que desconheça a Globo. A credibilidade que a emissora conquistou frente a sociedade é tão expressiva, que a indagação “Deu na Globo?”, faz parte do nosso cotidiano.

Quarenta anos de existência são considerados um marco na vida das pessoas e das instituições. Uma confirmação da maturidade ou o início de uma etapa da vida? As expressões populares “a vida começa aos 40” e “é hora de recomeçar”, podem ajudar a entender a atualidade da emissora de origem carioca.

Rede Globo: 40 anos de poder e hegemonia, organizado pelos professores Valério Cruz Brittos e César Ricardo Bolaño e lançado pela Paulus, tem o tema que não podia ser diferente: analisar a trajetória da Rede Globo de Televisão nesses seus 40 anos de existência. Mas a obra não se restringe a comemorar esta data ao som do Tema da Vitória, característico das vitórias do automobilismo transmitido pela emissora. Os organizadores buscam analisar de forma crítica este período e fazer uma análise do papel histórico da empresa da família Marinho no processo político de construção da democracia, além de expor quais são as novas perspectivas para o grupo nos próximos anos.

Globo, a gente se vê por aqui.

O leitor verá um estudo sob um ponto de vista independente, onde são apresentados não só os momentos áureos, mas também os mais polêmicos do canal. Dividido em três partes, o livro caracteriza-se por uma coletânea de artigos, que buscam explanar esses 40 anos da emissora, abordando sua origem, sua estrutura política, sua influência no processo de democracia nacional e sua recente inserção em outros ramos da comunicação, como a Internet e a TV à cabo.

A primeira parte é formada por capítulos que tratam do plano geral, ou seja, de questões políticas e econômicas. Os artigos falam basicamente da relação que a emissora teve com o governo brasileiro nesses anos. São destaques os textos Elementos Históricos-regulatórios da Televisão Brasileira, de Cassiano Ferreira Simões e Fernando Mattos, sobre as questões regulatórias para o setor das comunicações; Globo, transnacionalização e capitalismo, do organizador Valério Cruz Brittos, que mostra como foi o processo pioneiro da rede para se inserir no mercado externo com o canal Globo Internacional e como esta empreitada pode representar uma alternativa rentável frente à crise no mercado interno; e por último podemos destacar o texto Globo e Política: Tudo a ver, de Venício A. de Lima, que relata as relações de influência entre os interesses dos Marinhos e a política, como por exemplo em períodos eleitorais.

A segunda parte, aborda a questão audiovisual da emissora carioca, como as telenovelas e o telejornalismo. Como destaque podemos citar o artigo de Edgard Rebouças, América Latina: um território pouco explorado e ameaçador para a TV Globo, que fala da penetração da Globo na Mercado latino-americano, a importância e os riscos dessa operação, sua relação com esse povo e os concorrentes do setor.

Já na terceira e última parte, é dedicada a mostrar como o grupo vai se mantendo, fortalecendo e inserindo em outros mercados, como o jornal impresso, o rádio, o cinema, a gravadora Som Livre e a TV por assinatura. Estes capítulos trazem a história, a atualidade e as perspectivas desses subprodutos globais.

Como podemos observar a obra não tem por objetivo enfatizar apenas as glórias globais, mas explorar suas atitudes polêmicas, citando, por exemplo, desde o favorecimento na instalação da infra-estrutura necessária para o seu funcionamento até o caso de sua relação com o grupo americano Time-Life. Apontando isso certamente o livro ajudará aos brasileiros refletirem sobre o que foram esse últimos 40 anos da comunicação no Brasil. É indicado para estudantes e professores de comunicação e para aqueles que se interessam por esta instigante história de poder e hegemonia.

César Ricardo Siqueira Bolaño é jornalista, doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e professor da Universidade Federal de Sergipe – UFS. Recentemente desenvolveu pesquisa pós-doutoral junto à Cidade do Conhecimento da Universidade de São Paulo (USP) sobre Economia Política do Conhecimento, Reestruturação Produtiva e os setores de Biotecnologias. Pesquisador nível 1 do CNPq, coordenador do grupo Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento. Professor e conferencista convidado por várias universidades no Brasil e no exterior.

Valério Cruz Brittos é doutor em comunicação e cultura contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, professor do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos e presidente do capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura (Ulepicc-Brasil).

Ficha Técnica:

Título: Rede Globo: 40 anos de poder e hegemonia
Autores: Valério Cruz Brittos e César Ricardo Siqueira Bolaño (org.)
Formato: 14 x 21 cm
N° páginas: 376
Áreas de interesse: História da televisão, Comunicação de massa, Mídias e Ciências Sociais.
Público-alvo: Pesquisadores, estudantes, comunicólogos e interessados sobre o assunto.

   
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