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Projeto: Editorial

Tipo: Livro
Título: O rei do baião Luiz Gonzaga ganha dicionário histórico
Autor: Assis Ângelo
 
Release

O jornalista e estudioso da cultura popular Assis Ângelo lançou no Dia Nacional do Forró (13/12) obra sobre o rei do baião, Luiz Gonzaga. Dicionário Gonzagueano, de A a Z traz nas suas 224 páginas revelações sobre a carreira do criador do baião e depoimentos reveladores de Dominguinhos, Sivuca, Hermeto Pascoal, Oswaldinho do Acordeon, Anastácia e Carmélia Alves, a Rainha do Baião.

O Dicionário também é uma rica iconografia referente ao Rei do Baião e seu principal parceiro, o advogado e político cearense Humberto Teixeira, co-autor na criação do gênero musical baião, que virou coqueluche no Brasil dos anos de 1940 e 1950.

Assis Ângelo descobriu meia centena de músicas de Luiz Gonzaga – e parceiros – inéditas na sua voz. O livro apresenta também o fenômeno que foi o artista. “Nunca, em nenhum momento da vida brasileira um artista da música popular foi tão biografado e cantado em verso e prosa quanto Gonzaga. E olha que são poucas as pessoas que conhecem a obra dele gravada no Exterior. Gonzaga foi um artista excepcional, em todos os sentidos”, revela Assis.

Sobre o Rei do Baião foram publicados 18 livros e mais de uma centena de folhetos de cordel, até agora. De acordo com o Dicionário, há também mais de uma centena de títulos musicais citando Luiz Gonzaga.

Além do significativo número de músicas inéditas deixadas pelo Rei do Baião, Assis Ângelo mostra porque ele foi tão importante para a música brasileira e porque continua “na crista da onda”, quase 20 anos após o seu desaparecimento.

“O gênero musical baião tem sido gravado no mundo todo desde a década de 1950, quando a portuguesa Carmen Miranda interpretou Baião (Baião Ca-room Pa-pa, versão do norte-americano Ray Gilbert) numa cena do filme Nancy Goes to Rio, da Metro Godwin-Meyer.

O novo livro de Assis traz ainda um completo levantamento das músicas compostas pelo cantor e por parceiros, além de revelações curiosas, como a que dá conta de que ele gravou mais músicas do que o rei da voz Chico Alves, contando as regravações. “Entre gravações e regravações, Gonzaga ultrapassa Chico em nove músicas”, comenta Assis.

De acordo com o Dicionário Gonzagueano, o Rei do Baião gravou originalmente 625 músicas em 125 discos de 78 rotações, 41 compactos simples e duplos de 33 e 45 rotações, de 12 polegadas. Gonzaga deixou o registro da sua voz em 266 discos, fora participações especiais nos LPs e compactos de iniciantes na profissão de artista.

E mais: músicas de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira foram gravadas pela japonesa Keiko Ikuta e pelo papa do jazz e do bebop, Dizzy Gillespie e inúmeros outros artistas estrangeiros. E quem pensa que o Rei do Baião só gravou forró, baião, xote, arrasta-pé vai tomar um susto: ele gravou sambas, choros, mazurcas, valsas...

Há um mês foi lançado nos Estados Unidos um disco com músicas de Luiz Gonzaga interpretadas por David Byrne (Asa Branca) e Bebel Gilberto (Juazeiro). O dia 13 de dezembro é uma data especial por ser o Dia Nacional do Forró, que virou realidade a partir de projeto de lei da deputada federal Luiza Erundina, criada em 2005 para homenagear o Rei do Baião, verdadeiro fenômeno da música brasileira.

Ficha Técnica:

Título: Dicionário Gonzagueano, de A a Z
Autor: Assis Ângelo
Formato:: 14 x 21 cm
N° páginas: 224
Áreas de interesse: Música Popular Brasileira, História da Música e Literatura Popular
Público-alvo: Pesquisadores, comunicólogos, musicistas, historiadores, estudantes e interessados no assunto

   
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