Sala de Imprensa
    Newsletter
     e-mail:
 
Cadastre seu e-mail para receber nossos informativos.
   Detalhamento




Projeto: Editorial

Tipo: Livro
Título: Mary Poppins e sua criadora – a vida de Pamela Travers
Autor: Valerie Lawson
 
Release

Criadora de Mary Poppins chamava filmes de Disney de “arte vulgar”

Chega ao Brasil biografia de Pamela Travers, que conta como Walt Disney a convenceu a eternizar a babá no cinema

Um grande empresário do entretenimento. Uma autora de uma personagem encantadora. Mistura-se a isto paciência, obstinação e uma boa pitada de negócios. O resultado? Inúmeras gerações que cresceram (e se apaixonaram) pela babá que desce de uma nuvem com seu guarda-chuva. Recém-lançado no Brasil pela Prata Editora, Mary Poppins e sua criadora – a vida de Pamela Travers de Valerie Lawson traz dentro da biografia de Pamela Travers, sua conturbada relação com Walt Disney, que eternizou a famosa babá no cinema. O livro retrata o tema do enredo que está no filme “Walt nos Bastidores de Mary Poppins” (cuja estreia será em março de 2014), que tem Tom Hanks no papel de Walt Disney e Emma Thompson como Travers.
É fato que Walt Disney levou mais de uma década para convencer Pamela Travers a adaptar sua história para o cinema. Ao contrário do filme a entrar em cartaz, na obra de Lawson, a biógrafa mostra a situação do ponto de vista de Travers. Tudo começou quando o livro sobre Mary Poppins, lançado originalmente em 1934, encantou a filha de Disney, Diane (falecida em novembro de 2013), nos anos 1940. Porém, somente em 1960, um acordo, de fato, foi firmado entre a Walt Disney Productions e a John Lyndon Ltd, a companhia de Travers. A autora, até então, referia-se aos filmes de Disney (Pato Donald e Mickey Mouse), como “arte vulgar” e por isto, não queria a sua narrativa em uma adaptação cinematográfica feita por ele. Foi quando Disney, em uma tentativa ambiciosa, passou a adaptar clássicos da literatura infantil (como Cinderela, Alice no País das Maravilhas e Peter Pan), o que poderia melhorar o seu conceito na avaliação de Travers. Ela, por sua vez, referia-se ao processo pelos direitos de sua personagem como a uma “incursão na selva”.
No início de 1959, Disney havia feito uma nova proposta por Mary Poppins (...). Desta vez, ela sucumbiu dizendo aos amigos que era um contrato tão generoso que não haveria como recusar, apesar de achar que Disney não tinha sensibilidade e que empobrecia todos os personagens que tocava, trocando a verdade pelo falso sentimentalismo. Mas Goodman [advogado de Pamela] estava certo. Teria sido tolice recusar cem mil dólares e uma possível renda para o resto da vida.
Além da boa oferta, Disney colocou outra condição em sua proposta à (“difícil”) Pamela: ela teria o direito de opinar totalmente na adaptação — a escritora não via Mary Poppins em forma de desenho animado, por exemplo. Apesar de tudo, em muitos detalhes da transposição da obra, prevaleceu a vontade de Disney. No entanto, o filme “Mary Poppins”, lançado em 1964 foi, não só um sucesso de bilheteria, como ainda eternizou Julie Andrews na pele da personagem (o que lhe rendeu um Oscar de melhor atriz).

Sobre a autora
Valerie Lawson é jornalista e escritora. Vive atualmente em Sydney, Austrália, e escreve para o jornal The Sydney Morning Herald.

Ficha técnica
ISBN: 978-85-86307-57-7
Edição: 1ª
Nº de páginas: 352
Formato: 16 cm x23 cm x 1,3cm
Peso: 400g
Acabamento: brochura
Complemento: ilustrado com fotos preto e branco
ISBN: 978-85-86307-57-7
Preço: R$ 49,90

   
   Pesquisar
Projeto:
Período: / / até   / /  
Titulo:
© 2006 - Direitos reservados à Trend Comunicação